Dr. Rafael Barcellos de Campos

Especialidades

Síndrome do Túnel do Carpo

A Síndrome do Túnel do Carpo é causada pela compressão do nervo que passa por um canal denominado túnel do carpo.
A pressão sobre o nervo pode acontecer devido ao inchaço das estruturas que envolvem os tendões flexores, luxações articulares, fraturas, artrite e retenção de líquidos durante a gravidez.
Os sintomas da Síndrome do Túnel do Carpo podem incluir dores, dormência, formigamento, fraqueza e alterações de destreza e, na maioria das vezes, são piores à noite. A dormência ou formigamento ocorre com mais frequência no polegar, indicador, médio e anelar. Quando o dedo mínimo estiver envolvido, outro nervo pode estar acometido.

Fonte: http://www.cirurgiadamao.org.br/doencas.php

Síndrome do Túnel Cubital

A Síndrome do Túnel Cubital é uma doença que envolve estiramento do nervo ulnar ou a compressão do nervo ulnar em um túnel localizado no cotovelo.
As principais causas deste problema são: Compressão: o nervo tem pouca cobertura sobre ele e a pressão direta (apoiar o cotovelo no braço de uma cadeira, por exemplo) pode pressionar o nervo; Estiramento: manter o cotovelo fletido durante muito tempo estica o nervo no cotovelo; Anatomia: em alguns casos, o nervo ulnar não fica em seu lugar e salta de um lado a outro.

Fonte: http://www.cirurgiadamao.org.br/doencas.php

Tendinites e Tenossinovites

A Tenossinovite de De Quervain é uma inflamação nos tendões do polegar na altura do punho. Por conta disso, os movimentos da mão e do polegar podem causar dor, principalmente para agarrar ou torcer com força. Movimentos repetitivos,
alterações nos hormônios e inchaço são causas prováveis da doença.
As mulheres também podem desenvolver a doença durante a gestação ou após o parto.
Os principais sintomas sentidos pelos pacientes com Tenossinovite de De Quervain são inchaço e dor na base do polegar e no punho.
Entre os tratamentos que podem aliviar os sintomas da Tenossinovite de De Quervain estão a realização de compressa gelada no local, uso de talas que impedem os movimentos do polegar e do punho, uso de analgésico ou anti inflamatórios e aplicação de injeções de corticoide. Caso as opções menos invasivas não forem suficientes, pode ser considerada a realização de cirurgia.

Fonte: http://www.cirurgiadamao.org.br/doencas.php

Cisto Sinovial

Os Cistos Sinoviais são muito comuns nas mãos e punho. A causa dos mesmos é desconhecida, ocorrendo em pacientes de todas as idades. Os cistos podem mudar de tamanho ou mesmo desaparecerem completamente. Além de não serem cancerígenos e não se espalharem para outras áreas.
Para obtenção do diagnóstico dos Cistos Sinoviais, o cirurgião da mão baseia-se na localização do nódulo, na sua aparência e consistência. Eles geralmente são ovais ou redondos, podendo ser macios ou firmes. O especialista também pode solicitar um exame ultrassonográfico.
Os cistos são inicialmente apenas observados, pois a maioria não são dolorosos e podem, em alguns casos, desaparecem espontaneamente. Na maioria dos casos, o tratamento não é cirúrgico.

Fonte: http://www.cirurgiadamao.org.br/doencas.php

Doença de Dupuytren

A doença de Dupuytren é um espessamento anormal do tecido abaixo da pele. A partir disso, nódulos, calos e cordões podem se desenvolver e fazer com que os dedos se dobrem na palma, levando muitas vezes ao bloqueio das articulações. A causa da doença é desconhecida. Porém, o problema é mais comum em homens, pessoas com mais de 40 anos e pessoas de ascendência do norte da Europa.
Alguns pacientes apresentam apenas pequenos nódulos ou cordões, enquanto outros desenvolvem dedos severamente flexionados. Os calos podem ser desconfortáveis para algumas pessoas, mas a doença, geralmente, não é dolorosa.
Em casos leves, apenas a observação é necessária. Nos casos mais graves, é necessário incluir medicamentos injetáveis ou realizar cirurgia. Mesmo com o tratamento, a doença pode voltar.

Fonte: http://www.cirurgiadamao.org.br/doencas.php

Fraturas de rádio e ulna

(punho e antebraço)

Fraturas da cabeça e do colo do rádio: a dor desta fratura é geralmente durante a rotação do antebraço e o tratamento para a mesma depende do número, do tamanho e dos desvio dos fragmentos ósseos; Fraturas de ólecrano: essas fraturas são geralmente desviadas e requerem cirurgia; Fraturas distais do úmero: geralmente ocorrem em crianças e idosos e necessitam, na maioria dos casos, de reparo cirúrgico. O exame de raio-x é usado para confirmar se há uma fratura presente e se os ossos estão “fora do lugar”. Em alguns casos, também é realizada uma tomografia computadorizada para melhor visualização do osso acometido. Os principais sintomas das fraturas no cotovelo são dor, inchaço, hematomas, instabilidade ou rigidez do cotovelo. Deformidades visíveis também podem significar que os ossos estão “fora do lugar”. Tratamento Fraturas desviadas ou instáveis são propensas a passar por cirurgia. O tratamento não cirúrgico, como o uso de uma tipóia, gesso ou tala, geralmente é usado em casos mais leves.

Fonte: http://www.cirurgiadamao.org.br/doencas.php

Fraturas de escafoide

A fratura do escafoide é a ruptura de um osso do punho e geralmente ocorre devido a uma queda com apoio sobre a mão espalmada.
O principal sintoma da fratura do escafóide é a dor, com ou sem inchaço. Pelo fato de não ocorrer deformidade, muitas pessoas não procuram um médico especialista. Porém, é necessário consultar um cirurgião da mão logo após a queda. As fraturas do escafoide são geralmente diagnosticadas por uma radiografia do punho. Porém, muitas vezes nos casos de fraturas deste osso, as radiografias inicias podem ser insuficientes para o diagnóstico, podendo ser necessário solicitar outros exames como tomografia ou ressonância. Mesmo em casos sem desvio da fratura, o tratamento cirúrgico pode ser a melhor opção de tratamento. Depende muito da localização da fratura. Em alguns casos, somente a imobilização com gesso é sufuciente para a consolidação.

Fonte: http://www.cirurgiadamao.org.br/doencas.php

Malformação Congênitas

As malformações dos membros superiores, assim como as demais malformações de outros órgãos ou sistemas, ocorrem durante a fase de formação do embrião. Algumas malformações tem caráter hereditário, outras ocorrem ao acaso. Para a maioria das malformações não conseguimos encontrar uma causa específica que justifique sua ocorrência. A sindactilia é a malformação mais comum dos membros superiores. É caracterizada pela fusão de um ou mais dedos da mão. Essa fusão pode ser completa (toda extensão do dedo) ou parcial, e pode envolver apenas fusão da pele ou também fusão da parte óssea dos dedos (forma complexa). Pode ser corrigida cirurgicamente, e está indicada idealmente entre 6 meses e 18 meses de idade. Não apenas o aspecto estético indica sua correção, mas também a questão funcional. O fato dos dedos estarem fundidos impede o bom funcionamento, limita os movimentos e altera o formato normal dos mesmos.

Fonte: http://www.rmmg.org/artigo/detalhes/2329

Lesões ligamentares da mão e do punho

As lesões capsuloligamentares das pequenas articulações da mão são os traumas mais freqüentes nas atividades esportivas. Procuramos estudar esse assunto, pois, por não serem visualizadas ao raio X, estas lesões são negligenciadas e mal tratadas, gerando articulações dolorosas e rígidas.
Por serem estruturas com potencial elástico, os ligamentos, quando contidos inadequadamente e por tempo prolongado, perdem essa elasticidade, causando fibrose e limitação da amplitude articular (4). Ao examinarmos uma articulação traumatizada, procuramos nos fundamentar em dois testes: a) da estabili dade lateral e b) da mobilidade ativa (figura 1). Normalmente a pesquisa desses testes é acompanhada de dor, o que sugere lesão ligamentar parcial.

Fonte:
http://rbo.org.br/detalhes/966/pt-BR/lesoes-ligamentares-da-mao-na-pratica-esportiva

Doença de Kienböck

A doença de Kienböck é definida por necrose avascular do semilunar e afeta, preferencialmente, indivíduos entre os 20 e 40 anos do sexo masculino. A fisiopatologia é multifatorial. O diagnóstico é baseado na história clinica, exame físico e exames auxiliares de diagnóstico. Clinicamente, os doentes apresentam dor e diminuição de força muscular, progredindo para instabilidade do carpo e artrose degenerativa. A radiografia é um exame fundamental de diagnóstico, a tomografia axial computorizada é útil em estadios avançados e a ressonância magnética assume particular importância nos estadios iniciais. A classificação mais aceite é a de Lichtman et al. Em relação ao tratamento, a abordagem conservadora é a primeira linha, sendo a necessidade de intervenção cirúrgica ditada pela sintomatologia do doente. Diversas intervenções cirúrgicas têm sido empregues, consoante o estadio apresentado, mas a abordagem cirúrgica ainda não demonstrou, definitivamente, alterar a história natural da doença. A idade é o principal fator de prognóstico, sendo este pior nos doentes com idade superior a 30 anos.

Fonte: http://www.scielo.mec.pt/

Lesão de plexo braquial

Essas lesões são debilitantes e levam a déficit motor e sensitivo, dor e redução na execução das atividades de vida diárias dos pacientes lesionados. Devido à sua localização anatômica, o plexo braquial pode sofrer diversos mecanismos de trauma por modos de tração e compressão. Quanto mais energia tiver o trauma, mais extensas serão as lesões e estruturas envolvidas como vasos, tendões e ossos. Todas as lesões do plexo braquial podem apresentar mais de uma classificação simultaneamente, o que pode ser divididas em aberta, fechada (tração), após radiação e paralisia perinatal. As lesões fechadas podem ser divididas em supra, infra e subclaviculares. As lesões supraclaviculares proximais ao gânglio, com avulsão radicular da medula apresentam um pior prognóstico. Nas lesões dos ramos terminais, classifica-se o grau de lesão nervosa em neuropraxia, axonotmese e neurotmese. Na neuropraxia há preservação da estrutura do nervo. A axonotmese apresenta degeneração walleriana com ruptura axonal. A neurotmese é a situação mais grave, onde ocorre a descontinuidade do nervo.

Fonte: http://rmmg.org/artigo/detalhes/1969

Lesões de nervos periféricos

(antebraço, punho, mão/dedos)

Traumatismos por transecção em nervos periféricos são extremamente comuns na prática clínica e raramente apresentam recuperação sem intervenção cirúrigca. Lesões com perda de substância nervosa são responsáveis por graves problemas ao paciente. Além de causar dor e morbidade estas injúrias normalmente geram sequelas permanentes, como déficit sensitivo e disfunção funcional. Essas lesões causam danos que diminuem de maneira substancial a qualidade de vida desses pacientes, incluindo a incapacitação física e a perda total ou parcial de suas atividades produtivas, o que origina importantes consequências econômicas e sociais. As técnicas atuais de reparo oferecem resultados aleatórios e frequentemente insatisfatórios. Frente a essas limitações, muitos pesquisadores buscam alternativas terapêuticas para aprimorar o reparo de lesões com transecção de nervos periféricos

Fonte: https://rbo.org.br/detalhes/2481/pt-BR/regeneracao-de-nervos-perifericos–terapia-celular-e-fatores-neurotroficos